Suplementação alimentar para idosos: vale a pena?

Em geral, os suplementos contribuem para aumento de imunidade e energia, entre outros benefícios; substâncias devem ser usadas sob orientação médica.

Com o avanço da idade, o organismo carece de alguns cuidados a mais, já que é comum haver diminuição de massa muscular e energia, alterações metabólicas e até dificuldade de absorver determinados nutrientes. Ainda assim, ter mais anos de vida é cada vez mais uma realidade, por isso se preocupar com a saúde e qualidade de vida da população idosa é fundamental.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, a expectativa de vida aumentou três meses em relação a 2018 no Brasil – são 73,1 anos para os homens e 80,1 para as mulheres. Ao completar 50 anos, a expectativa de vida é quase 12 anos maior que a de 1940.

Mas como é possível melhorar a saúde na terceira idade? Entre algumas alternativas, estão os suplementos alimentares. Ainda que sejam mais comuns entre os mais jovens, as substâncias têm efeitos positivos também nos idosos.

Em geral, a suplementação auxilia no ganho de massa magra, aumenta a imunidade e energia, contribui na recuperação e cicatrização de tecidos, além de ser contribuir com o sistema nervoso, atuando contra a perda de memória, depressão e demência senil.

No caso das proteínas, elas são indispensáveis principalmente quando há a perda de massa muscular e atrofia dos músculos, já que esses são fundamentais para a sustentação corporal. Para isso, o famoso whey protein pode ser uma boa alternativa, uma vez que a suplementação proteica pode ser encontrada no soro de leite. Pensando na saúde e fortalecimento dos ossos, bem como na sustentação e também na mobilidade, suplementos com cálcio e vitaminas C, D e E são recomendados. 

Para aumentar a imunidade, a reposição de zinco é uma alternativa. Se a falta de disposição for o problema, vitaminas do complexo B combinadas com uma alimentação balanceada pode aumentar a energia. Já para contribuir com as funções do sistema nervoso, ômega 3, zinco e vitamina K são recomendados.

Vale lembrar que os suplementos são apenas complementos para a saúde, não substituindo outros fatores como alimentação e exercícios físicos, por exemplo. Além disso, também não devem ser tomados sem orientação médica, uma vez que se usados incorretamente, podem ocasionar em efeitos adversos. 

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