O febantel pertence ao grupo dos pró-benzimidazóis e atua impedindo a absorção de glicose, causando inanição do parasita.
Após absorção intestinal este composto é biotransformado no fígado em metabólitos ativos, principalmente em fembendazol.
O longo período de meia vida e a lenta metabolização em substâncias inativas permitem maior eficácia dos componentes deste grupo. O pirantel é um agonista colinérgico, pertencente ao grupo das pirimidinas, que atua causando paralisia espástica dos nematódeos.
Este composto é bem absorvido no trato intestinal e sua concentração máxima ocorre entre 4 e 6 horas após administração.
A importante característica do pamoato de pirantel é sua baixa solubilidade em água, o que lhe permite alcançar os tricurídeos que se localizam na porção final do intestino grosso.
O praziquantel atua sobre o potencial de membrana das células musculares, possivelmente alterando o fluxo de íons cálcio, o que resulta na vacuolização e desintegração do tegumento do helminto. Após a administração oral, 80% do medicamento é absorvido pelo trato digestivo em 24 horas, distribuindo-se amplamente e atingindo as diversas localizações dos cestóides no hospedeiro.
A ivermectina possui uma alta afinidade por um canal de glutamato de cloro específico dos nematóides, fato que parece estar relacionado com a paralisia e morte que causa no parasita.
Utilizada segundo as doses recomendadas, a ivermectina apresenta ampla margem de segurança para os mamíferos, pois em função de seu alto peso molecular, não atravessa a barreira hematoencefálica desses animais.