Sulpan, para o que é
indicado e para o que serve?
Sulpan é indicado para o tratamento de pacientes que
apresentam sintomas de ansiedade, tensão, excitação, insônia, tristeza,
depressão e inibição psicomotora.
Mostra-se particularmente útil nas manifestações
psicossomáticas (doença do corpo em que a causa principal é de ordem
psicológica), como as de natureza gastrintestinais, cardiológicas (inclusive
neurose cardíaca) (síndrome clínica caracterizada por palpitação, falta de ar,
respiração difícil, reclamações subjetivas de esforço e desconforto, tudo após
um esforço físico leve), reumatológicas, geniturinárias, enjoos, dor de cabeça
de tensão, asma, etc.
Depressões reativas, neuroses (desordens de sentidos e
movimentos), alcoolismo, labilidade emocional e afetiva (mudança rápida e
imotivada do humor ou estado de ânimo, sempre acompanhada de extraordinária
intensidade afetiva) e psicopatologia geriátrica (algumas doenças psiquiátricas
no idoso) são condições que respondem bem à terapêutica com Sulpan.
Sulpan não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- Pacientes com hipersensibilidade (alergia ou intolerância) à
sulpirida, ao bromazepam, aos benzodiazepínicos ou a qualquer componente da
fórmula;
- Pacientes com tumor dependente de prolactina (hormônio
secretado pela hipófise que estimula a produção de leite e o aumento das
mamas), por exemplo, prolactinomas da glândula pituitária (tumor da hipófise
que causa secreção excessiva do hormônio prolactina) e câncer de mama;
- Pacientes portadores de “miastenia gravis” (doença que
acomete os nervos e os músculos), e insuficiência respiratória grave;
- Pacientes com diagnóstico ou suspeita de feocromocitoma
(tumor da medula da glândula suprarrenal);
- Pacientes com insuficiência hepática grave (os
benzodiazepínicos não são indicados como tratamento pois podem causar
encefalopatia);
- Pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono;
- Gravidez e amamentação;
- Pacientes com glaucoma de ângulo fechado;
- Utilização concomitante com levodopa ou medicamentos
antiparkinsonianos (incluindo ropinirol);
- Pacientes que sofrem de intoxicação aguda com o uso de
álcool, hipnóticos, analgésicos ou psicotrópicos (neurolépticos,
antidepressivos, lítio);
- Porfiria aguda (doença metabólica que se manifesta através
de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas).
SE PERSISTIREM OS
SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. ESTE PRODUTO É UM MEDICAMENTO. SEU USO
PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.